terça-feira, 7 de junho de 2011

DE BOCA EM BOCA, NA BOCA DO POVO !


Naquele estabelecimento bancário, havia uma garota maravilhosa que era principal e exclusiva responsável pelo aparecimento diário de tantos clientes querendo abrir uma conta. - Era a   ELIANE !


Moça simples, cursando ainda o colegial, com um sem número de pretendentes que diariamente passavam no Banco para fazerem aquele famoso “Agá”, contando fantasiosas histórias e prometendo “aplicações” em carteiras do Banco.

Ela era apenas uma balconista que atendia aos clientes em atividades como entrega de talões de cheques, recepção/entrega de documentos e outras pequenas atividades administrativas.

Poucas mulheres naquele banco ocupavam cargos de importância. Apenas a Contadora, uma mulher forte, carrancuda, sisuda, de pouca fala e de um bíceps invejável.

Mas a Eliane era a preferida de todos os funcionários, desde o Contínuo até o Gerente Geral que, enquanto atendia um cliente muito importante, chamava-a sempre com a desculpa de alguma solicitação, para exibi-la ao visitante e “dar uma bela olhada na moça”.

ELIANE

O Gerente era tão cara-de-pau que não escondia de ninguém aquele desejo incontrolável que tinha pela garota... e ela, nada bobinha, quando entrava na sala do Dr. Gerente, fazia o maior charme, deixando sempre notarem alguma parte notável de seu notável corpo.

O visitante nada mais falava quando ela entrava. Ele punha os dedos na boca, pra segurar uma exclamação, olhava a moça de cima a baixo e de baixo a cima, enquanto o Gerente ficava ali boquiaberto pensando em "São Cristóvão das Causas Impossíveis "!.

- Meu Deus do Céu, cara. Essa tua funcionária é uma parada militar. Te dou 10 cabeça de gado pra sair com ela um dia!
- Não meu amigo. Essa moça é muito séria. É muito bonita sim, mas muito recatada, ... nem tem namorado! Ela é muito estudiosa, moça direita. Tem futuro. E eu faço a maior questão de ajudar porque ela tem talento e é muito boazinha!
- Sai pra lá, malandro! Tu é picareta que eu sei! Por trás dessa pança, cemitério de frango que eu sei, tu tá sempre é pulando a cerca com as suas empregadinhas.
- Que que é isso, amigo? Eu sou casado,... nunca saí da linha. E minha esposa é uma Santa! Eu amo a minha família... veja lá se eu um dia iria desejar uma menina tão pura, tão ingênua, com um futuro brilhante pela frente como essa mocinha Eliane.

O pessoal do Banco ficava só olhando.... Aquele gordão filho da mãe do Gerente, de nome SEU VAVÁ era o maior tarado que não perdoava nem saia de padre e ficava ali assediando os clientes pra aplicarem em sua agência, contando com aquele visual celestial da Eliane.


SEU VAVÁ

Ah.... Eliane ! Que mulher maravilhosa ! Uma moça de pele clara, cabelos compridos e loiros com luzes, um corpinho escultural, olhos verdes, um sorriso contagiante, uma voz tão macia, uma carinha de anja e um fogo de vulcão!

o doce rostinho da ELIANE

Eliane tinha apenas um probleminha: Usava aparelho ortodôntico! (aqueles araminhos).

O Gerente não sabia,... mas Eliane saía de vez em quando com o boy e ficava nuns amassos de fazer inveja ao melhor dos padeiros "sovando a massa do pão" !.

E Seu Vavá suava,... suava... suava ! Tudo por causa do calor que sentia quando Eliane passava com aquele andar tão provocador...

Seu Vavá era um homem muito envolvido com as atividades sociais da cidade. Fazia parte de vários clubes de serviços, inclusive era freqüentador assíduo nos acontecimentos da Igreja.

Sua esposa, Dona Lili, era voluntária em todos tipos de atividades da comunidade. Era uma mulher muito fina, sempre muito bem penteada, bem vestida, bem maquiada. A verdadeira esposa ideal !

Dona Lili

Ela sempre viajava para vários lugares importantes, principalmente no exterior. Reunia suas amigas em chás beneficentes quando aproveitava pra contar sobre suas viagens, exibir suas fotos, falar de suas compras, etc, o que deixava as outras com muita inveja !

Tinha 2 cachorrinhos lindinhos: Kika e Keko.

Kika e Keko
Tinha horários marcados todos os dias no analista, na academia, na hidroginástica, na linfática, no salão de beleza do Gigi, na liga das senhoras de beneficência, etc.

Seu Vavá, cujo nome era "Durvalino", o Gerente, quando saía do banco, primeiro passava na Igreja pra cumprimentar o monsenhor, ia até a padaria comprar o filão e alguns frios, comprava o cigarro mentolado, tomava uma cervejinha, depois um café e ia pra casa.

Durvalino era o funcionário perfeito. O marido perfeito. O homem perfeito. O amigo perfeito. Homem sério como ele.... jamais !

Um belo dia, Dona Lili, sua esposa, foi viajar para o Rio de Janeiro onde passaria 10 dias na casa de amigos.

Durvalino no Banco via Eliane passar e suava... suava ... suava !

Eliane, sabendo da viagem de Dona Lili, foi até a sala de Durvalino com um documento para assinar. Ela estava com uma blusa linda, com um decote que mostrava bem seus seios toda vez que abaixava a cabeça pra mostrar onde o Gerente tinha que assinar.

Decote da Liazinha

O danado so Seu Vavá tremia e perguntava:

- Onde? Onde devo assinar? Aqui? Onde?
- Aqui nessa linha, Seu Vavá.... Sim, aqui nessa linha. Assine aqui.... Quer que eu mostre outra vez ?...

Ela estava se deliciando em ver o Seu Vavá ali perdendo o controle e abaixou-se várias vezes pra mostrar onde deveria assinar. E até deixou cair a caneta umas três vezes só pra abaixar mais ainda.

- Puxa, esses documentos são tão complicados, né Elianinha... se não fosse você....!
- Ah,... Seu Durvalino....
- Deixa disso, "Liazinha", pode me chamar de Vavá, e nem me chame mais de Senhor, ta? Você é uma moça de futuro aqui. Estou pensando em promovê-la.... precisamos conversar sobre isso qualquer dia...já posso imaginar você Executiva, a Gerente Dra. Eliane !
- Ah, Vavá.. pois é. Eu hoje não vou ter aula... se você tiver uma chance, poderemos conversar depois do expediente, o que você acha ?
- Sim... sim.... Combinado !. Espera-me lá naquela esquina e não deixa ninguém perceber porque esse pessoal não entende que eu quero é dar valor a quem merece e pode ficar aí fofocando.
- Não se preocupe. Estarei esperando no lugar combinado !

Vavá, enquanto conversada com Liazinha (já era intimo dela), tremia que não parava e ficava só imaginando que até que enfim aquela loiraça “tinha chovido na sua horta!”

Na cidade vizinha, muito pequena, haviam inaugurado um motel chamado Love Story.

Dona Lili já estava no Rio de Janeiro.

.... Então,... como diz aquele velho ditado:  "juntar a fome com a vontade de comer !"

Vavá saiu apressado do banco, pegou Liazinha e foi direto pro motel. O homem não sabia o que dizer, o que fazer.... Primeiro tentava dizer que tinha levado Liazinha ali pra conversarem mais tranquilamente..... e Liazinha, sorrindo com cara de marota, foi tirando o seu paletó, a gravata, a camisa, a calça, as meias.... deixou o homem só de cueca e empurrou-o pra cama.

Vavá tremia, não sabia onde por as mãos !.

Liazinha começou a tirar a blusa, a saia, o espartilho, ... tirou tudo bem demoradamente ficou só de uma calcinha preta fio dental e pediu pra Vavá tirar bem devagar.

O Homem estava ali quase tendo um enfarto, gaguejava, suava... suava...suava !

Mal podia acreditar, Liazinha tirou sua cueca e começou a massagear todo seu corpo e mordiscá-lo... até chegar em seu pênis... e começou a fazer sexo oral com Vavá.

Vavá, tremendo... tremendo... tremendo,... gritava:

- Ai meu Deus! Ai meu Deus! Isso aqui é o Paraíso! Isso aqui é o Paraíso.

De repente, aconteceu o INESPERADO !

Liazinha tinha aparelhos nos dentes. O arame prendeu a pele do "coitado" do coitado do Vavá que não parava de gritar:

- Ai, tá doendo! Tá doendo !. Puxa vida como dói ! Tira logo isso aí... tira.. tira....

Liazinha, assustada, não conseguia tirar... tentava desengatar o arame da pele do pênis de Vavá, mas não conseguia. Ficou desesperada e... quanto mais tentava tirar o "negócio", mais machucava o “coitado” do coitado do Vavá ... !

- Tira logo... tira logo. Ai meu Deus que droga !. E agora o que é vou dizer lá em casa ? Ai meu Deus...

Não tiveram saída e chamaram o serviço do motel pra ajudar.

Chegou um homem no quarto e viu aquela cena e não conseguiu parar de rir. Era trágico, mas não dava pra parar de rir..... E aquele gordão lá chorando como uma criança. Tiveram que chamar o médico.

Ambulância foi chamada, mas naquela cidade não tinha. Tiveram que chamar a Ambulância da cidade vizinha, onde Vavá era o Gerente do Banco.

Quando o médico de plantão entrou.... olhou bem pra cara do Vavá, deu uma risada muito filha d.p. e disse:

- Então meu amigo, você não tinha me dito ontem lá no Banco que era durão? Pois então agüenta aí que vou ter que cortar a pele do seu "negócio" aí!

Vavá não disse uma palavra durante o procedimento médico, a não ser gritar de dor. Ao saírem, implorou ao médico para não contar nada a ninguém sobre o ocorrido.

Mas,... quem é que ia segurar a boca dos paramédicos que acompanharam?

No dia seguinte, Vavá estava em sua sala todo mal humorado, com dores, com cara de doente quando entrou o FAZENDEIRO amigo do Vavá que havia oferecido 10 cabeças de gado e, de lá da porta de entrada do banco, fumando um charuto cubano, foi logo gritando:

Fazendeiro amigo do Vavá

- Hei Vavá, ... Hei Vavá ... ! Que tal ? Quer fazer uma boquinha ? Não vai doer nada ... (lol) !

Todos os presentes não conseguiram conter uma grande risada ! Vavá nunca mais teve sossego !

Dona Lili parou de ir a salões de beleza e de fazer atividades voluntárias. Para se distrair e esquecer de tudo,... adquiriu mais um casalzinho de cãezinhos da raça poodle: lálá e lélé !

Liazinha foi promovida, mas passou a ser conhecida em toda a cidade como “ A Loirinha Boca de Ouro” !

E pra terminar essa historinha, só posso dizer: 

" Cuidado com o que voce diz ou faz, pois se voce não consegue guardar o seu segredo.... ahaaaaaaaaaa.... vai cair na boca do povo também ! ".

ficou sabendo ? mas não conte pra ninguém, viu ???...



Raul de Abreu
29 / 12 / 2009  11:44

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