Dia desses eu acompanhava um amigo à banca de jornal quando tive a grande oportunidade de melhor conhece-lo, diante de uma situação inusitada que passo a relatar abaixo:
Meu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Não recebeu resposta alguma, além do olhar grosseiro daquele homem.
Estranhei tudo aquilo, havia algo errado que eu não sabia e queria entender. Quando nós descíamos pela rua, perguntei:
- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
- Mas,... por quê ?
- Nós somos nossos "próprios donos".
- Nossos "próprios donos ?" (risos)...
- Sim !. Vou explicar:
... "Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes ... ! Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa ! Mas, ... para realmente saber a qualidade deles, fique doente !"
Pois é,... vivendo e aprendendo. Assim, só posso desejar a você que está lendo: Tenha um lindo dia !
Permita-me sugerir que ouça um pouco Gregorian Chant - Imagine e deixe-se embalar pela suave melodia, imaginando o "quão bom e quão suave é que os irmãos habitem em união !"
- o -
Raul de Abreu
jan - 2010
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